• Importância da educação infantil • Porque não se deve forçar a alfabetização precoce • Competências necessárias para a vida
Importância da educação infantil
Na educação infantil a prioridade é o conviver, o experimentar e o brincar. É através da brincadeira, do lúdico e principalmente dos interesses das crianças que elas aprendem. Na educação infantil a criança tem a oportunidade de descobrir-se como um ser autônomo e é preparado para o mundo, sendo uma das fases mais importantes da vida do indivíduo, pois é onde se amplia o repertório de mundo oral, espacial e literal. Com isso, outras habilidades são formadas (habilidades preditoras), de acordo com o amadurecimento da criança.
A alfabetização depende de amadurecimento da criança e isso acontece com cada um em uma fase, em um momento. O aluno deve ser exposto a diversos contextos musicais, de leituras e de pesquisas para que seu léxico mental seja formado e com isso sua consciência fonológica também. Antes de aprender a ler, a criança precisa aprender a escutar. Escutar o som de cada palavra, cada silaba e cada letra.
A alfabetização parte do todo para o mínimo, ou seja, do texto para frase, para palavra e por último sílaba. É do som do ‘BA’ que forma banana, balanço, que tem no meio de cabana e no final de loba e entender que de alguma forma todas essas palavras têm uma semelhança fonológica.
Primeiro ano com 6 anos e alfabetização até o segundo ano do fundamental
O ensino fundamental de hoje já conta com a ingressão com 6 anos, um ano a menos que antes. Pela Base Nacional Comum Curricular, a alfabetização deve estar completa até o segundo ano do ensino fundamental e estamos falando de 7-8 anos de idade.
O Processo de Alfabetização de acordo com a Base Nacional Comum Curricular:
O processo de alfabetização
'Embora, desde que nasce e na Educação Infantil, a criança esteja cercada e participe de diferentes práticas letradas, é nos anos iniciais (1º e 2º anos) do Ensino Fundamental que se espera que ela se alfabetize. Isso significa que a alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica. Nesse processo, é preciso que os estudantes conheçam o alfabeto e a mecânica da escrita/leitura – processos que visam a que alguém (se) torne alfabetizado, ou seja, consiga “codificar e decodificar” os sons da língua (fonemas) em material gráfico (grafemas ou letras), o que envolve o desenvolvimento de uma consciência fonológica (dos fonemas do português do Brasil e de sua organização em segmentos sonoros maiores como sílabas e palavras) e o conhecimento do alfabeto do português do Brasil em seus vários formatos (letras imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas), além do estabelecimento de relações grafofônicas entre esses dois sistemas de materialização da língua. Dominar o sistema de escrita do português do Brasil não é uma tarefa tão simples: trata-se de um processo de construção de habilidades e capacidades de análise e de transcodificação linguística. Um dos fatos que frequentemente se esquece é que estamos tratando de uma nova forma ou modo (gráfico) de representar o português do Brasil, ou seja, estamos tratando de uma língua com suas variedades de fala regionais, sociais, com seus alofones, e não de fonemas neutralizados e despidos de sua vida na língua falada local. De certa maneira, é o alfabeto que neutraliza essas variações na escrita. Assim, alfabetizar é trabalhar com a apropriação pelo aluno da ortografia do português do Brasil escrito, compreendendo como se dá este processo (longo) de construção de um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento fonológico da língua pelo estudante. Para isso, é preciso conhecer as relações fono-ortográficas, isto é, as relações entre sons (fonemas) do português oral do Brasil em suas variedades e as letras (grafemas) do português brasileiro escrito. Dito de outro modo, conhecer a “mecânica” ou o funcionamento da escrita alfabética para ler e escrever significa, principalmente, perceber as relações bastante complexas que se estabelecem entre os sons da fala (fonemas) e as letras da escrita (grafemas), o que envolve consciência fonológica da linguagem: perceber seus sons, como se separam e se juntam em novas palavras etc. Ocorre que essas relações não são tão simples quanto as cartilhas ou livros de alfabetização fazem parecer. Não há uma regularidade nessas relações e elas são construídas por convenção. Não há, como diria Saussure, “motivação” nessas relações, ou seja, diferente dos desenhos, as letras da escrita não representam propriedades concretas desses sons.' (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Página 90.)
Porque não se deve forçar a alfabetização precoce
Se todas as habilidades e competências orais foram cumpridas na educação infantil, a alfabetização se dará de forma simples, segura, prazerosa e no tempo certo.
Cada fase de desenvolvimento infantil depende de habilidades e competências. Trazer a responsabilidade de leitura aos 5 anos pode traumatizar a criança ou trazer prejuízos reais de aprendizagem, com dificuldades que serão percebidas lá na frente!
Mas aí fica a pergunta: E se meu filho começar a ler na educação infantil? Se isso acontecer sem forçar a criança, sem queimar etapas e pelo seu próprio interesse a aprendizagem é sim bem-vinda. Mas somente nessas condições.
Com a consciência fonológica desenvolvida, a criança então passa a perceber e relacionar sons com escritas. Passa a codificar e decodificar. Passa a entender o que está escrito e ser capaz de escrever suas próprias produções de texto.
Competências necessárias para a vida e principalmente para o futuro leitor
Se você pai quer realmente ajudar seu filho que está na educação infantil na alfabetização, aqui está a dica de outro: brinque, leia muito, faça com que contem e recontem as histórias, que leia as imagens e interprete do seu modo, brinque de rimas, de cantigas de rodas, ofereça parlendas e trava línguas, ofereça novas palavras, objetos e até alimentos. Os alimentos também são importantes: ajudam no fortalecimento da musculatura necessária para a fala, a fala correta é primordial para a alfabetização. Leve seu filho a feira e brinque de olhar e dizer os nomes dos alimentos. Faça o mesmo no supermercado. Faça com que leia rótulos conhecidos, de produtos que já consome. Provoque a criança com brincadeiras orais: vamos brincar de falar coisas que começam com o som de MA: Mala! Macaco! Manta! Maluco! E então segmente para bichos, objetos, alimentos... Só não ofereça um silabário para que decore. Decorando ele vai aprender o som de cada pedaço, mas a interpretação e a decodificação ficarão prejudicadas.
Na Escola Mundi, Escola de Educação Infantil na Vila Gumercindo / Saúde e Bercário na Vila Gumercindo / Saúde, incentivamos o protagonismo infantil e respeitamos a fase de cada criança, como um ser único e com suas experiências de mundo. Acreditamos que esta é a melhor forma de ser feliz e aprender para a vida.
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